Interrupções...

Interrompo a corrente pausa para repudiar o circo montado em redor das visitas daquela pequena que será entregue ao pai biologico depois de o pai afectivo ter sido detido, libertado e blá, blá, wiskas saquetas. Ouvimos falar sobre o caso na comunicação social até que o mesmo se tornasse indiferente, ouvimos pedo-psiquiatras, técnicos, pais afectivos e biológicos, advogados e tantos outros. E afinal, quem tem direito a quê (como se de um par de sapatos falássemos)? Diria que "somos" bichos papões que irremediavelmente marcamos de forma negativa a vida desta criança. Diria que o mal está feito, pelas mãos dos adultos que deixaram o processo arrastar-se até um ponto de difícil retorno. Diria muitas outras coisas, mas afinal de contas estamos em pausa...

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